Via Sacra - Encenação da Paixão de Cristo 2016 - Coroinhas CNSR

Via Sacra - Encenação da Paixão de Cristo 2016 - Coroinhas CNSR


Sexta Feira da Paixão - Pastoral dos Coroinhas - CNSR

3ª Noite do Tríduo em Louvor a NSR


Maria a intercessora na missão
Posted by CNSR on Sábado, 3 de outubro de 2015

2ª Noite do Tríduo em Louvor a NSR


Maria a que se fez serva
Posted by CNSR on Sexta, 2 de outubro de 2015

Glórias ao Senhor, Graças e Louvor...


Glórias ao Senhor, Graças e Louvor na 1ª Noite do Tríduo a Nossa Senhora do Rosário
Posted by CNSR on Quinta, 1 de outubro de 2015

1ª Noite do Tríduo em Louvor a NSR


Acolhendo o anúncio
Posted by CNSR on Quinta, 1 de outubro de 2015

Parabéns CNSR pelos 35 anos...!!!

 
Deus seja louvado pelos 35 anos de criação de nossa querida Comunidade Nossa Senhora do Rosário. Parabéns a todos que fazem parte desta família...!!! Viva a nossa comunidade...!!!

Atores da Paz


PASTORAL DOS COROINHAS
COMUNIDADE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO
PARÓQUIA SÃO PEDRO E SÃO PAULO
ATORES DA PAZ - EU VIM PARA SERVIR
 

 
 

Domingo de Ramos

 
Missa: Domingo de Ramos
Comunidade Nossa Senhora do Rosário - 29/03/2015
Verdadeiramente, este homem era o Filho de Deus...!!!
 



Eucaristia

 
 

Parabéns Catequista...

 
 
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Que a luz de Cristo seja irradiada através de você.

 A vocação é algo próprio do ser humano. Em se tratando da vocação cristã sempre terá origem divina: Deus é quem toma a iniciativa e nos chama desde sua gratuidade. O chamado é graça e o envio também.

A missão é um componente essencial para a realização da vocação.
Exercer a missão de ser catequista é colocar-se primordialmente a serviço de uma comunidade.
Para identificar esta missão de ser catequista, vamos refletir com símbolos e palavras de Jesus:

- rede - "Jesus disse-lhes: Vinde após mim, eu vos farei pescadores de homens" (Mc. 1, 16-17)

-pote - "Façam tudo que ele mandar" (Jo. 2,5)

- sandálias- "O Filho do Homem não veio para ser servido. Ele veio para servir, e para dar a sua vida como resgate em favor de muitos" (Mt. 20,28)

- vela acesa- "Vocês são a luz do mundo. Que a luz de vocês brilhe.....para que todos vejam as boas obras que vocês fazem" (Mt. 5, 14-16)

- Bíblia- "Se vocês guardarem a minha Palavra, vocês de fato serão meus discípulos" (Jo. 8,31)

-água - "Se alguém tem sede venha a mim e aquele que acredita em mim, beba. É como diz a Escritura: Do seu seio jorrarão rios de água viva" (Jo. 7,38)

- pão - "Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome, e quem acredita em mim nunca mais terá sede"( Jo. 6,35)

- semente - "O Reino do céu é como um homem que semeou boa semente no seu campo" (Mt. 13,24)

- terra - " Se o grão de trigo não cai na terra e não morre, fica sozinho. Mas se morre , produz muito fruto" (Jo. 12,24)

Catequista, você é rede, porque segue a Jesus. É pote, porque quer ser o vinho bom do mestre. É sandália, porque não se cansa em ir ao encontro dos catequizandos. É vela acesa toda vez que ilumina a vida de tantas pessoas que precisam de amor,ternura e acolhida. É Bíblia porque anuncia a Palavra com ardor, audácia e coragem. É água viva sempre que encanta pessoas a seguir Jesus. É pão que sacia a fome de justiça, e estende a mão aos mais sofridos. É semente boa que faz produzir cem por um. É terra da presença, do testemunho que consolida na intimidade o amor, porque CATEQUISTA, É MESTRE NA ARTE DE REZAR...!!!

Semana Nacional da Família 2014

A cada ano, a Igreja Católica no Brasil celebra a sua Semana Nacional da Família, começando com a comemoração do Dia dos Pais, no segundo domingo de agosto, estendendo-se por toda a semana; este ano, realizada do dia 10 a 16, quando fomos convidados a refletir sobre o tema: “A espiritualidade cristã na família: um casamento que dá certo”, que propõe a prática espiritual do casal e em família. Toda família tem necessidade de Deus. Necessidade da Sua ajuda, da Sua força, da Sua bênção, da Sua misericórdia, do Seu perdão. E requer simplicidade. Quando a família reza unida, o vínculo torna-se mais forte. A vocação da família é estar a serviço do amor e da vida. Que a Sagrada Família, Jesus, Maria e José, proteja as nossas famílias e que seus direitos sejam respeitados para o próprio bem do futuro da humanidade. Viva a nossa família e viva a família Nossa Senhora do Rosário...!!!
 
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VÍDEOS SNF 2014 NO FACE DA CNSR
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São Pedro e São Paulo


 

Missa na solenidade de São Pedro e São Paulo – 29 junho 2014.


A solenidade de são Pedro e de são Paulo é uma das mais antigas da Igreja, sendo anterior até mesmo à comemoração do Natal. Já no século IV havia a tradição de, neste dia, celebrar três missas: a primeira na basílica de São Pedro, no Vaticano; a segunda na basílica de São Paulo Fora dos Muros e a terceira nas catacumbas de São Sebastião, onde as relíquias dos apóstolos ficaram escondidas para fugir da profanação nos tempos difíceis.
E mais: depois da Virgem Santíssima e de são João Batista, Pedro e Paulo são os santos que têm mais datas comemorativas no ano litúrgico. Além do tradicional 29 de junho, há: 25 de janeiro, quando celebramos a conversão de São Paulo; 22 de fevereiro, quando temos a festa da cátedra de São Pedro; e 18 de novembro, reservado à dedicação das basílicas de São Pedro e São Paulo.

Antigamente, julgava-se que o martírio dos dois apóstolos tinha ocorrido no mesmo dia e ano e que seria a data que hoje comemoramos. Porém o martírio de ambos deve ter ocorrido em ocasiões diferentes, com são Pedro, crucificado de cabeça para baixo, na colina Vaticana e são Paulo, decapitado, nas chamadas Três Fontes. Mas não há certeza quanto ao dia, nem quanto ao ano desses martírios.

A morte de Pedro poderia ter ocorrido em 64, ano em que milhares de cristãos foram sacrificados após o incêndio de Roma, enquanto a de Paulo, no ano 67. Mas com certeza o martírio deles aconteceu em Roma, durante a perseguição de Nero.

Há outras raízes ainda envolvendo a data. A festa seria a cristianização de um culto pagão a Remo e Rômulo, os mitológicos fundadores pagãos de Roma. São Pedro e são Paulo não fundaram a cidade, mas são considerados os "Pais de Roma". Embora não tenham sido os primeiros a pregar na capital do império, com seu sangue "fundaram" a Roma cristã. Os dois são considerados os pilares que sustentam a Igreja tanto por sua fé e pregação como pelo ardor e zelo missionários, sendo glorificados com a coroa do martírio, no final, como testemunhas do Mestre.

São Pedro é o apóstolo que Jesus Cristo escolheu e investiu da dignidade de ser o primeiro papa da Igreja. A ele Jesus disse: "Tu és Pedro e sobre esta pedra fundarei a minha Igreja". São Pedro é o pastor do rebanho santo, é na sua pessoa e nos seus sucessores que temos o sinal visível da unidade e da comunhão na fé e na caridade.

São Paulo, que foi arrebatado para o colégio apostólico de Jesus Cristo na estrada de Damasco, como o instrumento eleito para levar o seu nome diante dos povos, é o maior missionário de todos os tempos, o advogado dos pagãos, o "Apóstolo dos Gentios".

São Pedro e são Paulo, juntos, fizeram ressoar a mensagem do Evangelho no mundo inteiro e o farão para todo o sempre, porque assim quer o Mestre.
 


Alegria do Evangelho - Evangelii Gaudium

A espiritualidade é uma dimensão fundamental do ser humano. Inspirados por Jesus Cristo, somos convidados a refletir e viver uma espiritualidade unida ao Pai e presente na construção do Reino de Deus, que se reflete em uma sociedade fundada na justiça e na solidariedade.
 

Corpus Christi 2014

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Vigília Pascal

 

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A vigília pascal constitui o âmago de todo o Ano Litúrgico. É considerada a mãe de todas as Vigílias. Aliás, toda a Ação pastoral da Quaresma deveria ter como meta a participação na Vigília pascal. Não basta dizê-lo aos fiéis. Será preciso ...os Pastores irem mostrando sua grande riqueza. Nesta noite santa, a Igreja não celebra apenas a Páscoa de Jesus Cristo. Celebra também a páscoa dos cristãos, seus membros. A festa pascal é festa batismal. A Igreja dá à luz novos filhos pela fé e pelo Batismo e, após a penitência quaresmal, renova a própria Aliança batismal, para participar mais intensamente da Ceia pascal do Cordeiro imolado e glorioso. Entre nós, a páscoa é enriquecida pela Campanha da Fraternidade. Por ela se realizou uma experiência pascal da Comunidade eclesial. Fundamentalmente se trata da celebração da vida renovada em Cristo ressuscitado. Tudo fala de vida e de felicidade. As diversas etapas da vigília fazem com que a vida divina penetre a Comunidade celebrante. A abertura é feita pela celebração da luz, que brota da pedra virgem, simbolizando Jesus Cristo, Luz do mundo. Ela vai dissipando as trevas para iluminar a todos os presentes. Eleva-se, então, o grande louvor à luz no canto do Exultet. A Liturgia da Palavra torna presente a Palavra criadora de Deus na criação, na formação de um povo, no Cristo ressuscitado, na Igreja hoje, renovando a Aliança de Deus com a humanidade. Segue a Liturgia sacramental. Nesta noite, ela abrange os três sacramentos da Iniciação cristã: Batismo, Crisma e Eucaristia. Cada sacramento é significado por um símbolo de vida, animado pela ação do Espírito Santo. A ação de graças sobre a água batismal comemora a ação criadora e libertadora de Deus através da história da Salvação, evocada na celebração da Palavra. O óleo do Crisma, consagrado na Missa da manhã, é usado no sacramento da Confirmação, simbolizando a presença e a ação do Espírito Santo na nova criação, inaugurada na vida da Igreja. E o ponto alto da celebração é a Eucaristia, ação de graças por excelência, celebração da nova Páscoa de Cristo participada pela Igreja. A vida que nasce no Batismo e é animada pelo Espírito alimenta-se na mesa do Cordeiro pascal. Os cristãos dão testemunho da Morte e Ressurreição do Senhor Jesus e comprometem-se a ser vida, corpo dado e sangue derramado numa vida de ação de graças a Deus e ao próximo. Assim, inaugura-se um novo céu e uma nova terra.

 


Via Sacra



Seguindo a tradição de nossa Comunidade, o Grupo de Jovens J.A.V. - Juventude, Amor e Vida representou nesta Sexta-feira Santa a Via Crucis, na qual se recorda o calvário de Cristo até a sua crucificação. “Recordemos os doentes, as pessoas ...solitárias, abandonadas, que vivem sob o peso da cruz, para que encontrem sob este peso a força da esperança, da ressurreição e do amor de Deus”. A comunidade participou em grande número. Parabéns a todos que participaram e a todos que organizaram a Via Sacra deste ano...!!! Paz e Bem...!!!

Paixão e Morte de Jesus Cristo

 
 
Neste dia celebramos a paixão e morte de Jesus Cristo. O silêncio, o jejum e a oração devem marcar este dia que, ao contrário do que muitos pensam, não deve ser vivido em clima de luto, mas de profundo respeito diante da morte do Senhor que, morrendo, foi vitorioso e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna.

 Às 15 horas, horário em que Jesus foi morto, é celebrada a principal cerimônia do dia: a Paixão do Senhor. Ela consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da cruz e comunhão eucarística. Depois deste momento não há mais comunhão eucarística até que seja realizada a celebração da Páscoa, no Sábado Santo.
 

Ceia do Senhor

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Isto é comovente: Jesus lava os pés dos seus discípulos. Pedro não compreendia nada, rejeitava. Mas Jesus lhe explicou. Jesus – Deus – agiu deste modo! O próprio Jesus explica aos discípulos: «Compreendeis o que acabo de fazer? Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois eu o sou. Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz» (Jo 13, 12-15). É o exemplo do Senhor: Ele é o mais importante e lava os pés, porque entre nós aquele que está mais elevado deve estar ao serviço dos outros. E isto é um símbolo, um sinal, não é verdade? Lavar os pés significa: “eu estou ao teu serviço”. E também nós, entre nós, não é que isto signifique de devamos lavar os pés todos os dias uns dos outros, mas qual é o seu significado? Significa que devemos nos ajudar, uns aos outros. Às vezes, fico com raiva de alguém, de um, de uma... mas deixa para lá, deixa para lá, e se essa pessoa te pede um favor, fá-lo. Ajudar-nos uns aos outros: é isto que Jesus nos ensina e é isto que eu faço, e o faço de coração, porque é o meu dever. Como sacerdote e como Bispo, devo estar ao vosso serviço. Mas é um dever que me vem do coração: amo-o. Amo-o e amo fazê-lo porque o Senhor assim me ensinou. Mas vós também, ajudai-nos: ajudai-nos sempre. Um ao outro. E assim, ajudando-nos, faremos o bem para nós mesmo. Agora realizaremos esta cerimônia de lavar-nos os pés e pensamos, cada um de nós pensa: “Eu realmente estou disposta, estou disposto a servir, a ajudar o outro?” Pensemos apenas nisto. E pensemos que este sinal é uma carícia de Jesus, que Jesus o faz, pois Jesus veio justamente por isso: para servir, para nos ajudar.
 (Papa Francisco)

Domingo de Ramos


A Semana Santa começa no Domingo de Ramos, porque celebra a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho – o símbolo da humildade – e aclamado pelo povo simples, que O aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor”. Esses ramos significam a vitória: "Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas". Os ramos santos nos fazem lembrar que somos batizados, filhos de Deus, membros de Cristo, participantes da Igreja, defensores da fé católica.  
 
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Devoção a Nossa Senhora do Rosário

 
A devoção a Nossa Senhora do Rosário atravessa os séculos, trazendo a Igreja para o lado de Maria Santíssima, que a leva para a Salvação de Jesus. O Rosário de Maria une a terra aos Céus. Maria Santíssima, em suas aparições, sempre insiste para que as pessoas rezem o Rosário, que é um dos caminhos para se chegar a Jesus e a Salvação eterna. O Santo Rosário é também uma poderosa arma de intercessão, um meio certo de se obter graças através da Virgem Maria. Salve Maria...!!!

Celebração da Santa Missa da Noite de Natal

Fotos Missa de Natal
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A CNSR deseja a todos um santo Natal repleto de consolações e graças do Deus Menino. Nos vossos corações, famílias e comunidades, resplandeça a luz do Salvador, que nos revela o rosto terno e misericordioso do Pai do Céu. Ele vos abençoe com um Ano Novo sereno e feliz!

Missa de Envio Ministros da Eucaristia

 

Pai,
Eis-me aqui
A serviço de minha comunidade e da Igreja,
Pronto para partilhar a Palavra
E o Corpo e o Sangue de teu Filho
Com todos os meus irmãos e irmãs.
Acolhe-me , Pai , em tua bondade,
Dando-me a graça de perseverar na fé
E na disposição em sempre servir a todos.
Jesus
Eis-me aqui
A serviço dos doentes e idosos,
Disposto a levar a eles
O teu carinho e a tua bondade.
Ajuda-me, Senhor, a amar a todos,
Colocando-me a serviço dos mais necessitados
Tudo fazendo com alegria e generosidade.
 
Espírito Santo
 
Eis-me aqui
A serviço dos que deixam este mundo,
Orando por eles para que descansem em paz.
Auxilia-me , Espírito de Amor , a falar com unção,
Dizendo palavras de conforto e ternura
Para as famílias entristecidas e enlutadas.
 
Pai, Filho e Espírito Santo
 
Deus de amor e paz
Abençoa-me em minha missão
Fazendo-me generoso no serviço à Igreja e ao Reino
Amém.

Celebração Litúrgica Penitencial

Deus eterno e onipotente, que por meio de vosso Filho Unigênito que prometestes o Espírito Santo, atendei a oração que vos dirigimos por estes catequizandos que em vós confiam. Afastai deles todo o espírito do mal, todo o erro e todo o pecado, para que possam tornar-se templos do Espírito Santo. Fazei que a palavra que procede da nossa fé não seja dita em vão, mas confirmai-a com aquele poder e graça com que vosso Filho Unigênito libertou do mal este mundo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

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Setembro: Mês da Bíblia




Estamos em setembro, e no Brasil já é uma tradição que este mês seja lembrado como o “Mês da Bíblia”. Setembro foi escolhido pelos Bispos do Brasil como o Mês da Bíblia em razão da festa de São Jerônimo, celebrada no dia 30. 

São Jerônimo, que viveu entre 340 e 420, foi o secretário do Papa Dâmaso e por ele encarregado de revisar a tradução latina da Sagrada Escritura. Essa versão latina feita por esse santo recebeu o nome de Vulgata, que, em latim, significa "popular" e o seu trabalho é referência nas traduções da Bíblia até os nossos dias.

Ao celebrar o Mês da Bíblia, a Igreja nos convida a conhecer mais a fundo a Palavra de Deus, a amá-la cada vez mais e a fazer dela, a cada dia, uma leitura meditada e rezada. É essencial ao discípulo missionário o contato com a Palavra de Deus para ficar solidamente firmado em Cristo e poder testemunhá-Lo no mundo presente, tão necessitado de Sua presença. “Desconhecer a Escritura é desconhecer Jesus Cristo e renunciar a anunciá-lo. Se queremos ser discípulos e missionários de Jesus Cristo  é indispensável o conhecimento profundo e vivencial da Palavra de Deus. É preciso fundamentar nosso compromisso missionário e toda a nossa vida cristã na rocha da Palavra de Deus” (DA 247).

A Bíblia contém tudo aquilo que Deus quis nos comunicar em relação à nossa salvação. Jesus é o centro e o coração da Sagrada Escritura. Em Jesus se cumprem todas as promessas feitas no Antigo Testamento para o povo de Deus.

Ao lê-la, não devemos nos esquecer de que Cristo é o ápice da revelação de Deus. Ele é a Palavra viva de Deus. Todas  as palavras da Sagrada Escritura têm seu sentido definitivo n'Ele, porque é no mistério de Sua Morte  e Ressurreição que o plano de Deus Pai para a nossa salvação se cumpre plenamente.

SNF 2013

A Comunidade Nossa Senhora do Rosário agradece
a todas as famílias que participaram desta
 semana maravilhosa para todos nós...!!!
Paz e Bem...!!!

Clique na imagem acima e acesse as 80 fotos da SNF 2013 no Face da CNSR

10º Domingo do Tempo Comum - Ano C



"Jovem, eu te ordeno, levanta-te!" Padre Paulo Ricardo realiza a Homilia Dominical deste 10º Domingo do Tempo Comum - Ano C, onde o Evangelista Lucas nos retrata a ressurreição do filho da viúva da Cidade de Nain (Lc 7,11-17).




CNSR: Corpus Christi 2013

CNSR: O que come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna e, eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente bebida. O que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. O que come deste pão viverá eternamente" (Jo 6, 55 - 59).


Missa de Pentecostes - Rito de Admissão ao Catecumenato


Clique na imagem para acessar no Facebook da CNSR.




SOLENIDADE DE PENTECOSTES
SANTA MISSA COM OS MOVIMENTOS ECLESIAIS
HOMILIA DO SANTO PADRE FRANCISCO
Praça de São Pedro
Domingo, 19 de Maio de 2013



Amados irmãos e irmãs,


Neste dia, contemplamos e revivemos na liturgia a efusão do Espírito Santo realizada por Cristo ressuscitado sobre a sua Igreja; um evento de graça que encheu o Cenáculo de Jerusalém para se estender ao mundo inteiro.

Então que aconteceu naquele dia tão distante de nós e, ao mesmo tempo, tão perto que alcança o íntimo do nosso coração? São Lucas dá-nos a resposta na passagem dos Actos dos Apóstolos que ouvimos (2, 1-11). O evangelista leva-nos a Jerusalém, ao andar superior da casa onde se reuniram os Apóstolos. A primeira coisa que chama a nossa atenção é o rombo improviso que vem do céu, «comparável ao de forte rajada de vento», e enche a casa; depois, as «línguas à maneira de fogo» que se iam dividindo e pousavam sobre cada um dos Apóstolos. Rombo e línguas de fogo são sinais claros e concretos, que tocam os Apóstolos não só externamente mas também no seu íntimo: na mente e no coração. Em consequência, «todos ficaram cheios do Espírito Santo», que esparge seu dinamismo irresistível com efeitos surpreendentes: «começaram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes inspirava que se exprimissem». Abre-se então diante de nós um cenário totalmente inesperado: acorre uma grande multidão e fica muito admirada, porque cada qual ouve os Apóstolos a falarem na própria língua. É uma coisa nova, experimentada por todos e que nunca tinha sucedido antes: «Ouvimo-los falar nas nossas línguas». E de que falam? «Das grandes obras de Deus».

À luz deste texto dos Actos, quereria reflectir sobre três palavras relacionadas com a acção do Espírito: novidade, harmonia e missão.

1. A novidade causa sempre um pouco de medo, porque nos sentimos mais seguros se temos tudo sob controle, se somos nós a construir, programar, projectar a nossa vida de acordo com os nossos esquemas, as nossas seguranças, os nossos gostos. E isto verifica-se também quando se trata de Deus. Muitas vezes seguimo-Lo e acolhemo-Lo, mas até um certo ponto; sentimos dificuldade em abandonar-nos a Ele com plena confiança, deixando que o Espírito Santo seja a alma, o guia da nossa vida, em todas as decisões; temos medo que Deus nos faça seguir novas estradas, faça sair do nosso horizonte frequentemente limitado, fechado, egoísta, para nos abrir aos seus horizontes. Mas, em toda a história da salvação, quando Deus Se revela traz novidade – Deus traz sempre novidade - , transforma e pede para confiar totalmente n’Ele: Noé construiu uma arca, no meio da zombaria dos demais, e salva-se; Abraão deixa a sua terra, tendo na mão apenas uma promessa; Moisés enfrenta o poder do Faraó e guia o povo para a liberdade; os Apóstolos, antes temerosos e trancados no Cenáculo, saem corajosamente para anunciar o Evangelho. Não se trata de seguir a novidade pela novidade, a busca de coisas novas para se vencer o tédio, como sucede muitas vezes no nosso tempo. A novidade que Deus traz à nossa vida é verdadeiramente o que nos realiza, o que nos dá a verdadeira alegria, a verdadeira serenidade, porque Deus nos ama e quer apenas o nosso bem. Perguntemo-nos hoje a nós mesmos: Permanecemos abertos às «surpresas de Deus»? Ou fechamo-nos, com medo, à novidade do Espírito Santo? Mostramo-nos corajosos para seguir as novas estradas que a novidade de Deus nos oferece, ou pomo-nos à defesa fechando-nos em estruturas caducas que perderam a capacidade de acolhimento? Far-nos-á bem pormo-nos estas perguntas durante todo o dia.

2. Segundo pensamento: à primeira vista o Espírito Santo parece criar desordem na Igreja, porque traz a diversidade dos carismas, dos dons. Mas não; sob a sua acção, tudo isso é uma grande riqueza, porque o Espírito Santo é o Espírito de unidade, que não significa uniformidade, mas a recondução do todo à harmonia. Quem faz a harmonia na Igreja é o Espírito Santo. Um dos Padres da Igreja usa uma expressão de que gosto muito: o Espírito Santo «ipse harmonia est – Ele próprio é a harmonia». Só Ele pode suscitar a diversidade, a pluralidade, a multiplicidade e, ao mesmo tempo, realizar a unidade. Também aqui, quando somos nós a querer fazer a diversidade fechando-nos nos nossos particularismos, nos nossos exclusivismos, trazemos a divisão; e quando somos nós a querer fazer a unidade segundo os nossos desígnios humanos, acabamos por trazer a uniformidade, a homogeneização. Se, pelo contrário, nos deixamos guiar pelo Espírito, a riqueza, a variedade, a diversidade nunca dão origem ao conflito, porque Ele nos impele a viver a variedade na comunhão da Igreja. O caminhar juntos na Igreja, guiados pelos Pastores – que para isso têm um carisma e ministério especial – é sinal da acção do Espírito Santo; uma característica fundamental para cada cristão, cada comunidade, cada movimento é a eclesialidade. É a Igreja que me traz Cristo e me leva a Cristo; os caminhos paralelos são muito perigosos! Quando alguém se aventura ultrapassando (proagon) a doutrina e a Comunidade eclesial – diz o apóstolo João na sua Segunda Carta - e deixa de permanecer nelas, não está unido ao Deus de Jesus Cristo (cf. 2 Jo 1, 9). Por isso perguntemo-nos: Estou aberto à harmonia do Espírito Santo, superando todo o exclusivismo? Deixo-me guiar por Ele, vivendo na Igreja e com a Igreja?

3. O último ponto. Diziam os teólogos antigos: a alma é uma espécie de barca à vela; o Espírito Santo é o vento que sopra na vela, impelindo-a para a frente; os impulsos e incentivos do vento são os dons do Espírito. Sem o seu incentivo, sem a sua graça, não vamos para a frente. O Espírito Santo faz-nos entrar no mistério do Deus vivo e salva-nos do perigo de uma Igreja gnóstica e de uma Igreja narcisista, fechada no seu recinto; impele-nos a abrir as portas e sair para anunciar e testemunhar a vida boa do Evangelho, para comunicar a alegria da fé, do encontro com Cristo. O Espírito Santo é a alma da missão. O sucedido em Jerusalém, há quase dois mil anos, não é um facto distante de nós, mas um facto que nos alcança e se torna experiência viva em cada um de nós. O Pentecostes do Cenáculo de Jerusalém é o início, um início que se prolonga. O Espírito Santo é o dom por excelência de Cristo ressuscitado aos seus Apóstolos, mas Ele quer que chegue a todos. Como ouvimos no Evangelho, Jesus diz: «Eu apelarei ao Pai e Ele vos dará outro Paráclito para que esteja sempre convosco» (Jo 14, 16). É o Espírito Paráclito, o «Consolador», que dá a coragem de levar o Evangelho pelas estradas do mundo! O Espírito Santo ergue o nosso olhar para o horizonte e impele-nos para as periferias da existência a fim de anunciar a vida de Jesus Cristo. Perguntemo-nos, se tendemos a fechar-nos em nós mesmos, no nosso grupo, ou se deixamos que o Espírito Santo nos abra à missão. Recordemos hoje estas três palavras: novidade, harmonia, missão.

A liturgia de hoje é uma grande súplica, que a Igreja com Jesus eleva ao Pai, para que renove a efusão do Espírito Santo. Cada um de nós, cada grupo, cada movimento, na harmonia da Igreja, se dirija ao Pai pedindo este dom. Também hoje, como no dia do seu nascimento, a Igreja invoca juntamente com Maria: «Veni Sancte Spiritus… – Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor»! Amém.

© Copyright 2013 - Libreria Editrice Vaticana

VIA-SACRA


DEPARTAMENTO PARA AS CELEBRAÇÕES LITÚRGICAS
DO SUMO PONTÍFICE

VIA-SACRA
NO COLISEU
PRESIDIDA POR SUA SANTIDADE
O PAPA FRANCISCO
SEXTA-FEIRA SANTA DO ANO 2013
MEDITAÇÕES
preparadas por jovens libaneses sob a orientação de
Sua Beatitude Eminentíssima
o Senhor Cardeal Béchara Boutros Raï
 
 Via Crucis 2013
Introdução
«Alguém correu para Ele e ajoelhou-se perguntando: “Bom Mestre, que devo fazer para alcançar a vida eterna?”» (Mc 10, 17).
A esta pergunta, que arde no mais fundo do nosso ser, Jesus deu resposta percorrendo o caminho da cruz.
Contemplamo-Vos, Senhor, nesta estrada, sendo Vós o primeiro que a seguistes e, no fim dela, «lançastes a vossa cruz como uma ponte através da morte, a fim de que os homens pudessem passar da terra da morte para a da Vida» (Santo Efrém, o Sírio, Homilia).
A chamada, que fazeis para Vos seguir, é dirigida a todos, especialmente aos jovens e a quantos se sentem provados por divisões, guerras ou injustiças e lutam por ser, no meio de seus irmãos, sinais de esperança e obreiros de paz.
Por isso, colocamo-nos com amor diante de Vós, apresentamo-Vos os nossos sofrimentos, voltamos os nossos olhares e os nossos corações para a vossa Santa Cruz e, encorajados pela vossa promessa, rezamos: «Bendito seja o nosso Redentor, que nos deu a vida com a sua morte. Ó [divino] Redentor, realizai em nós o mistério da vossa redenção, pela vossa paixão, a vossa morte e ressurreição» (Liturgia Maronita).

I ESTAÇÃO
Jesus é condenado à morte
 
Via Crucis 2013
Do Evangelho segundo São Marcos 15, 12-13.15
«Tomando novamente a palavra, Pilatos disse-lhes: “Então que quereis que faça daquele a quem chamais rei dos judeus?” Eles gritaram novamente: “Crucifica-o!” (…) Pilatos, desejando agradar à multidão, soltou-lhes Barrabás; e, depois de mandar flagelar Jesus, entregou-o para ser crucificado».
Na presença de Pilatos, detentor do poder, Jesus deveria ter obtido justiça. Com efeito, Pilatos tinha o poder para reconhecer a inocência de Jesus e libertá-lo. Mas o governador romano preferiu servir a lógica dos seus interesses pessoais e cedeu às pressões políticas e sociais. Condenou um inocente para agradar à multidão, sem satisfazer a verdade. Entregou Jesus ao suplício da cruz, apesar de saber que era inocente… Antes lavara-se as mãos!
No mundo de hoje, existem muitos «Pilatos» que, nas suas mãos, detêm as rédeas do poder e usam-nas ao serviço dos mais fortes. Muitos são aqueles que, fracos e covardes face a estas correntes de poder, empenham a sua autoridade ao serviço da injustiça e espezinham a dignidade do homem e o seu direito à vida.
Senhor Jesus,
não permitais
que sejamos do número dos injustos.
Não permitais que os fortes
se comprazam no mal,
na injustiça e no despotismo.
Não permitais que a injustiça leve os inocentes
ao desespero e à morte.
Confirmai-os na esperança
e iluminai a consciência
daqueles que têm autoridade neste mundo,
para que governem na justiça.
Amen.


II ESTAÇÃO
Jesus é carregado com a Cruz
Via Crucis 2013
Do Evangelho segundo São Marcos 15, 20
«Depois de o terem escarnecido, tiraram-lhe o manto de púrpura e revestiram-no das suas vestes. Levaram-no, então, para o crucificar».
Os soldados, que Jesus Cristo tem pela frente, crêem ter todo o poder sobre Ele, ao passo que «por Ele é que tudo começou a existir, e sem Ele nada veio à existência» (Jo 1, 3).
Em todo o tempo, o homem acreditou que ele próprio podia substituir Deus e determinar por si mesmo o bem e o mal (cf. Gn 3, 5), sem referência ao seu Criador e Salvador. Julgou-se omnipotente, capaz de excluir Deus da vida própria e da dos seus semelhantes, em nome da razão, do poder ou do dinheiro.
Também hoje o mundo se curva a realidades que procuram expulsar Deus da vida do homem, como o laicismo cego que sufoca os valores da fé e da moral em nome duma suposta defesa do homem, ou o fundamentalismo violento que toma como pretexto a defesa dos valores religiosos (cf. Exort. ap. Ecclesia in Medio Oriente, 29).
Senhor Jesus,
a Vós que assumistes a humilhação
e Vos identificastes com os fracos,
confiamos todos os homens
e todos os povos humilhados e atribulados,
especialmente os do martirizado Oriente.
Concedei-lhes que encontrem, em Vós,
a força para poderem carregar convosco
a sua cruz de esperança.
Nas vossas mãos,
colocamos quantos se extraviaram,
para que, por vosso intermédio,
encontrem a verdade e o amor.
Amen.


III ESTAÇÃO
Jesus cai pela primeira vez
 
Via Crucis 2013
Do Livro do profeta Isaías 53, 5
«Foi ferido por causa dos nossos crimes, esmagado por causa das nossas iniquidades. O castigo que nos salva caiu sobre ele, fomos curados pelas suas chagas».
Aquele que sustenta na sua mão divina os luzeiros do céu e na presença do qual tremem as potestades celestes…, ei-lo que cai por terra, desprotegido, sob o jugo pesado da cruz.
Aquele que trouxe a paz ao mundo, ferido pelos nossos pecados, cai sob a carga das nossas culpas.
«Vede, ó fiéis, o nosso Salvador que avança pelo caminho do Calvário. Oprimido por amargos sofrimentos, as forças abandonam-no. Vamos ver este acontecimento incrível, que ultrapassa a nossa compreensão e é difícil de descrever. Os alicerces da terra foram abalados e um medo terrível se apoderou dos presentes quando o seu Criador e Deus foi esmagado sob o peso da cruz e se deixou conduzir à morte, por amor de toda a humanidade» (Liturgia Caldeia).
Senhor Jesus,
reerguei-nos das nossas quedas,
reconduzi à vossa Verdade
o nosso espírito extraviado.
Não permitais que a razão humana,
que criastes para Vós,
se contente com as verdades parciais
da ciência e da tecnologia,
sem cuidar de pôr-se as perguntas fundamentais
acerca do sentido da existência
(cf. Carta ap. Porta fidei, 12).
Concedei, Senhor,
que nos abramos à acção de vosso Santo Espírito,
para sermos por Ele conduzidos à plenitude da Verdade.
Amen.


IV ESTAÇÃO
Jesus encontra sua Mãe
 
Via Crucis 2013
Do Evangelho segundo São Lucas 2, 34-35.51b
«Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua mãe: “Este menino está aqui para queda e ressurgimento de muitos em Israel e para ser sinal de contradição; uma espada trespassará a tua alma. Assim hão-de revelar-se os pensamentos de muitos corações”. (…) Sua mãe guardava todas estas coisas no seu coração».
Ferido e atribulado, carregando a cruz da humanidade, Jesus encontra sua mãe e, no seu rosto, toda a humanidade.
Maria, Mãe de Deus, foi a primeira discípula do Mestre. Acolhendo a palavra do Anjo, encontrou pela primeira vez o Verbo encarnado e tornou-se templo do Deus vivo. Encontrou-o, sem compreender como o Criador do céu e da terra tenha querido escolher uma menina, uma criatura frágil, para encarnar neste mundo. Encontrou-o numa busca constante do seu Rosto, no silêncio do coração e na meditação da Palavra. Julgava ser ela que o buscava, mas, na verdade, era Ele que a procurava. Agora, enquanto carrega a cruz, encontra-a.
Jesus sofre ao ver sua mãe sofrer, e Maria por ver sofrer o seu Filho. Mas, deste sofrimento comum, nasce uma humanidade nova. «A paz esteja contigo! Nós vos suplicamos, ó Santa repleta de glória, Virgem perpétua, Mãe de Deus, Mãe de Cristo. Fazei subir à presença do vosso dilecto Filho a nossa prece para que perdoe os nossos pecados» (Theotokion, tirado do Orologioncopto, Al-Aghbia 37).
Senhor Jesus,
também nós sentimos, nas nossas famílias,
os sofrimentos causados aos filhos por seus pais,
e aos pais por seus filhos.
Senhor, fazei que, nestes tempos difíceis,
as nossas famílias sejam lugares da vossa presença,
para que os nossos sofrimentos se transformem em alegria.
Sede Vós o apoio das nossas famílias
e fazei delas oásis de amor,
paz e serenidade,
à imagem da Sagrada Família de Nazaré.
Amen.


V ESTAÇÃO
Simão de Cirene ajuda Jesus a levar a Cruz
 
Via Crucis 2013
Do Evangelho segundo São Lucas 23, 26
«Quando o iam conduzindo, lançaram mão de um certo Simão de Cirene, que voltava do campo, e carregaram-no com a cruz, para a levar atrás de Jesus».
O encontro de Jesus com Simão de Cirene é um encontro silencioso, uma lição de vida: Deus não quer o sofrimento nem aceita o mal. E o mesmo se diga do ser humano. Mas o sofrimento, acolhido na fé, transforma-se em caminho de salvação; então, aceitamo-lo como Jesus e ajudamos a carregá-lo como Simão de Cirene.
Senhor Jesus,
envolvestes o homem no acto de levar a vossa cruz.
Convidastes-nos a partilhar o vosso sofrimento.
Simão de Cirene é semelhante a nós
e ensina-nos a aceitar a cruz
que encontramos nas estradas da vida.
Seguindo o vosso exemplo, Senhor,
carregamos hoje, também nós, a cruz
da tribulação e da doença,
mas aceitamo-la, porque Vós estais connosco.
Ela pode cravar-nos numa cadeira,
mas não impedir de sonhar;
pode obscurecer o olhar,
mas não ferir a consciência;
pode tornar surdo o ouvido,
mas não impedir de escutar;
pode prender a língua,
mas não suprimir a sede de verdade;
pode deixar a alma pesada,
mas não privá-la da liberdade.
Senhor,
queremos ser vossos discípulos,
levando a vossa cruz todos os dias;
levá-la-emos com alegria e esperança,
porque Vós a levais connosco,
porque triunfastes sobre a morte por nós.
Nós Vos damos graças, Senhor,
por cada pessoa doente ou atribulada,
que sabe ser testemunha do vosso amor,
e por cada «Simão de Cirene»
que colocais no nosso caminho.
Amen.


VI ESTAÇÃO
A Verónica limpa o rosto de Jesus
Via Crucis 2013
Do Livro dos Salmos Sal 27, 8-9
«O meu coração murmura por ti, os meus olhos te procuram; é a tua face que eu procuro, Senhor. Não desvies de mim o teu rosto, nem afastes, com ira, o teu servo. Tu és o meu amparo: não me rejeites nem abandones, ó Deus, meu Salvador!»
A Verónica procurou-vos no meio da multidão. Procurou-vos e finalmente vos encontrou. Quando o vosso sofrimento estava no auge, ela quis suavizá-lo, enxugando-vos o rosto com um pano. Um pequeno gesto, mas exprimia todo o seu amor por Vós e toda a sua fé em Vós; ficou gravado na memória da nossa tradição cristã.
Senhor Jesus,
é o vosso rosto que nós procuramos.
A Verónica recorda-nos que Vós estais presente
em cada pessoa que sofre
e segue pelo seu caminho do Gólgota.
Senhor, fazei que Vos encontremos nos pobres,
os vossos irmãos pequeninos,
para enxugar as lágrimas de quem chora,
cuidar de quem sofre
e amparar quem é fraco.
Vós, Senhor, ensinais-nos
que uma pessoa ferida e esquecida
não perde o seu valor nem a sua dignidade
mas permanece sinal
da vossa presença escondida no mundo.
Ajudai-nos a enxugar do seu rosto
os traços da pobreza e da injustiça,
para que a vossa imagem
se revele e resplandeça nela.
Rezamos por aqueles que buscam o vosso Rosto
e o encontram no rosto dos sem-abrigo,
dos pobres e das crianças
sujeitas à violência e à exploração.
Amen. 


VII ESTAÇÃO
Jesus cai pela segunda vez
Via Crucis 2013

Do Livro dos Salmos Sal 22, 8.12
«Todos os que me vêem escarnecem de mim; estendem os lábios e meneiam a cabeça. (…) Não te afastes de mim, porque estou atribulado e não há quem me ajude».
Jesus está sozinho sob o peso interior e exterior da cruz. Sobrevém a queda, quando o peso do mal se torna demasiado grande e parece já não haver limite à injustiça e à violência.
Mas Ele volta a levantar-se, fortalecido com a confiança infinita que tem em seu Pai. Perante os homens que o abandonam à sua sorte, a força do Espírito o levanta; une-o inteiramente à vontade do Pai, à vontade do amor que tudo pode.
Senhor Jesus, na vossa segunda queda,
reconhecemos muitas das nossas situações
que parecem sem saída.
Entre elas se incluem as resultantes de preconceitos e do ódio,
que endurecem os nossos corações
e levam a conflitos religiosos.
Iluminai as nossas consciências
a fim de reconhecermos
que, não obstante «as divergências humanas e religiosas,
há um raio de verdade
que ilumina todos os homens»,
chamados a caminhar juntos
– no respeito da liberdade religiosa –
rumo à verdade que está unicamente em Deus.
Assim as diversas religiões podem
«juntar-se para servir o bem comum,
contribuindo para o desenvolvimento de toda a pessoa
e a edificação da sociedade»
(Exort. ap. Ecclesia in Medio Oriente, 27-28).
Vinde, Espírito Santo,
consolar e fortalecer os cristãos,
em particular os do Médio Oriente,
para que, unidos a Cristo, sejam
as testemunhas do seu amor universal
numa terra dilacerada pela injustiça
e pelos conflitos.
Amen.


VIII ESTAÇÃO
Jesus encontra as mulheres de Jerusalém
que choram por Ele
 
Via Crucis 2013
Do Evangelho segundo São Lucas 23, 27-28
«Seguiam Jesus uma grande multidão de povo e umas mulheres que batiam no peito e se lamentavam por Ele. Jesus voltou-se para elas e disse-lhes: “Filhas de Jerusalém, não choreis por mim, chorai antes por vós mesmas e pelos vossos filhos”».
No caminho do Calvário, o Senhor encontra as mulheres de Jerusalém. Estas mulheres choram o sofrimento do Senhor, como se se tratasse de um sofrimento sem esperança. Olhando a cruz, elas não vêem senão o madeiro, sinal de maldição (cf. Dt 21, 23), ao passo que o Senhor a desejou como meio de Redenção e Salvação.
Na Paixão e Crucifixão, Jesus oferece a sua vida em resgate por muitos. Assim deu Ele alívio a quantos estavam oprimidos sob o jugo e consolou os aflitos. Enxugou as lágrimas das mulheres de Jerusalém e abriu-lhes os olhos à verdade pascal.
O nosso mundo está cheio de mães aflitas, de mulheres feridas na sua dignidade, lesadas pelas discriminações, a injustiça e o sofrimento (cf. Exort. ap. Ecclesia in Medio Oriente, 60). Ó Cristo padecente, sede a sua paz e o bálsamo das suas feridas.
Senhor Jesus,
com a vossa encarnação no seio de Maria
«bendita entre as mulheres» (Lc 1, 42),
elevastes a dignidade de toda a mulher.
Com a Encarnação,
unificastes o género humano (cf. Gl 3, 26-28).
Senhor,
o anseio dos nossos corações seja o de Vos encontrar.
O nosso caminho, embora repleto de tribulações,
seja sempre um percurso de esperança
convosco e para Vós,
que sois o refúgio da nossa vida
e a nossa Salvação.
Amen.


IX ESTAÇÃO
Jesus cai pela terceira vez
 
Via Crucis 2013

Da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios 5, 14-15
«O amor de Cristo nos absorve completamente, ao pensar que um só morreu por todos e, portanto, todos morreram. Ele morreu por todos, a fim de que, os que vivem, não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou».
Pela terceira vez, Jesus cai sob a cruz, sobrecarregado com os nossos pecados, e pela terceira vez procura levantar-se reunindo as forças que lhe restam, para continuar o caminho para o Gólgota, recusando deixar-se esmagar e sucumbir à tentação.
A partir da sua Encarnação, Jesus carrega a cruz do sofrimento humano e do pecado. Assumiu plena e eternamente a natureza humana, mostrando aos homens que a vitória é possível e que o caminho da filiação divina está aberto.
Senhor Jesus,
a Igreja, nascida do vosso lado aberto,
vive oprimida sob a cruz das divisões
que afastam os cristãos uns dos outros
e da unidade que Vós quisestes para eles;
desviam-se do vosso desejo
de «que todos sejam um só» (Jo 17, 21)
como o Pai convosco.
Esta cruz grava com todo o seu peso
sobre a sua vida e o seu testemunho comum.
Concedei-nos, Senhor, a sabedoria e a humildade
para nos levantarmos e avançarmos pelo caminho da unidade,
na verdade e no amor,
sem sucumbir à tentação
de fazer apelo simplesmente aos critérios
dos interesses pessoais ou sectários,
quando nos embatemos nas divisões
(cf. Exort. ap. Ecclesia in Medio Oriente, 11).
Concedei-nos renunciar à mentalidade de divisão
«para não esvaziar da sua eficácia
a cruz de Cristo» (1 Cor 1, 17).
Amen.


X ESTAÇÃO
Jesus é despojado das suas vestes
Via Crucis 2013
Do Livro dos Salmos Sal 22, 19
«Repartem entre si as minhas vestes e sorteiam a minha túnica».
Na plenitude dos tempos, revestistes-Vos, Senhor Jesus, da nossa humanidade, Vós cujas «franjas do manto enchiam o templo» (Is 6, 1); agora, caminhais entre nós, e quantos tocam a franja das vossas vestes ficam curados. Mas, até destas vestes, fostes despojado, Senhor! Roubámo-Vos a capa, e Vós destes-nos também a túnica (cf. Mt 5, 40). Permitistes que o véu da vossa carne se rasgasse, para sermos de novo admitidos à presença do Pai (cf. Heb 10, 19-20).
Pensávamos que podíamos realizar-nos por nós mesmos, independentemente de Vós (cf. Gn 3, 4-7). Resultado: demos por nós nus, mas, no vosso amor infinito, revestistes-nos da dignidade de filhos e filhas de Deus e da vossa graça santificante.
Concedei, Senhor, aos filhos das Igrejas Orientais – despojados por vários contratempos, incluindo às vezes a perseguição, e debilitados pela emigração – a coragem de permanecer nos seus países para anunciarem a Boa Nova.
Ó Jesus, Filho do Homem,
que Vos deixastes despojar para nos revelar
a nova criatura ressuscitada dentre os mortos,
rasgai em nós o véu que nos separa de Deus
e tecei em nós a vossa presença divina.
Concedei-nos vencer o medo
frente aos acontecimentos da vida
que nos despojam e deixam nus,
e revestir o homem novo do nosso Baptismo
a fim de anunciar a Boa Nova,
proclamando que Vós sois o único Deus verdadeiro
que guia a história.
Amen.


XI ESTAÇÃO
Jesus é pregado na Cruz
 
Via Crucis 2013
Do Evangelho segundo São João 19, 16a.19
«Então, entregou-o para ser crucificado. (…) Pilatos redigiu um letreiro e mandou pô-lo sobre a cruz. Dizia: “Jesus Nazareno, Rei dos Judeus”».
Eis o Messias esperado, suspenso no madeiro da cruz entre dois ladrões. As duas mãos que abençoaram a humanidade estão trespassadas. Os dois pés que palmilharam a nossa terra para anunciar a Boa Nova estão suspensos entre a terra e o céu. Os olhos cheios de amor, que, com um simples olhar, curaram os enfermos e perdoaram os nossos pecados, já não fixam senão o Céu.
Senhor Jesus,
fostes crucificado pelas nossas iniquidades.
Rezais a Deus Pai e intercedeis pela humanidade.
Cada golpe de martelo
ressoa como um latejo do vosso coração imolado.
Como são belos no monte Calvário
os pés d’Aquele que anuncia
a Boa Nova da Salvação.
O vosso amor, Jesus, encheu o universo.
As vossas mãos trespassadas
são o nosso refúgio na angústia;
acolhem-nos sempre que
o abismo do pecado nos ameaça,
e encontramos nas vossas chagas
a cura e o perdão.
Ó Jesus,
pedimo-Vos por todos os jovens
que se sentem oprimidos pelo desespero,
pelos jovens vítimas da droga,
das seitas e das perversões.
Libertai-os da sua escravidão.
Ergam os olhos e acolham o Amor;
descubram a felicidade em Vós, e salvai-os Vós,
nosso Salvador.
Amen.


XII ESTAÇÃO
Jesus morre na Cruz
Via Crucis 2013
Do Evangelho segundo São Lucas 23, 46
«Dando um forte grito, Jesus exclamou: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”. Dito isto, expirou».
Do alto da cruz, um grito! Grito de abandono no momento da morte, grito de confiança no sofrimento, grito do parto de uma nova vida. Vemo-Vos, suspenso na Árvore da Vida, entregar o vosso espírito nas mãos do Pai, fazendo jorrar a vida em abundância e moldando a nova criatura. Hoje, também nós enfrentamos os desafios deste mundo: sentimos que as ondas das preocupações nos submergem e fazem vacilar a nossa confiança. Senhor, reforçai intimamente a nossa certeza de que, enquanto repousarmos nas mãos que nos formaram e acompanham, nenhuma morte nos vencerá.
E possa cada um de nós exclamar:
«Ontem, estava crucificado com Cristo,
hoje, estou glorificado com Ele.
Ontem, estava morto com Ele,
hoje, estou vivo com Ele.
Ontem, estava sepultado com Ele,
hoje, ressuscitei com Ele»
(Gregório Nazianzeno).
Nas trevas das nossas noites,
nós Vos contemplamos.
Ensinai-nos a dirigirmo-nos ao Altíssimo,
ao vosso Pai celestial.
Hoje rezamos
para que todos aqueles que promovem o aborto
tomem consciência de que o amor
só pode ser fonte da vida.
Pensamos também nos defensores da eutanásia
e naqueles que incentivam
técnicas e procedimentos
que colocam em perigo a vida humana.
Abri os seus corações,
para que Vos conheçam de verdade,
para que se comprometam na construção
da civilização da vida e do amor.
Amen.


XIII ESTAÇÃO
Jesus é descido da Cruz
e entregue a sua Mãe
Via Crucis 2013
Do Evangelho segundo São João 19, 26-27a
«Então, Jesus, ao ver ali ao pé a sua mãe e o discípulo que Ele amava, disse à mãe: “Mulher, eis o teu filho!” Depois, disse ao discípulo: “Eis a tua mãe!”».
Senhor Jesus, aqueles que Vos amam permanecem ao vosso lado e conservam a fé. Na hora da agonia e da morte, quando o mundo pensa que o mal triunfa e que a voz da verdade e do amor, da justiça e da paz é silenciada, a fé deles não desfalece.
Ó Maria, nas vossas mãos, colocamos a nossa terra. «Como é triste ver esta terra bendita sofrer nos seus filhos que encarniçadamente se destroçam uns aos outros, e morrem!» (Exort. ap.Ecclesia in Medio Oriente, 8). Parece que não há nada que possa acabar com o mal, o terrorismo, o homicídio e o ódio. «Diante da cruz, na qual o vosso Filho estendeu as suas mãos imaculadas para a nossa salvação, ó Virgem, nos prostramos neste dia: concedei-nos a paz» (Liturgia Bizantina).
Rezamos
pelas vítimas da violência e das guerras
que devastam, neste nosso tempo,
vários países do Médio Oriente
e também outras partes do mundo.
Rezamos para que os desalojados e os emigrantes forçados
possam voltar o mais rápido possível
às suas casas e às suas terras.
Fazei, Senhor,
que o sangue das vítimas inocentes
seja semente de um Oriente novo,
mais fraterno, mais pacífico e mais justo,
e que este Oriente
recupere o esplendor da sua vocação de berço
de civilização e de valores espirituais e humanos.
Estrela do Oriente,
indicai-nos a vinda da Alvorada!
Amen.


XIV ESTAÇÃO
Jesus é depositado no sepulcro
Via Crucis 2013
Do Evangelho segundo São João 19, 39-40
«Nicodemos, aquele que antes tinha ido ter com Jesus de noite, apareceu também trazendo uma mistura de perto de cem libras de mirra e aloés. Tomaram então o corpo de Jesus e envolveram-no em panos de linho com os perfumes, segundo o costume dos judeus».
Nicodemos recebe o corpo de Cristo, cuida dele e depõe-no num sepulcro, no meio de um jardim que recorda o da Criação. Jesus deixa-se sepultar tal como se deixou crucificar, no mesmo abandono, inteiramente «entregue» nas mãos dos homens e «perfeitamente unido» a eles «até ao sono sob a laje do túmulo» (São Gregório de Narek).
Aceitar as dificuldades, os acontecimentos dolorosos, a morte… exige uma esperança firme, uma fé viva.
A pedra colocada à entrada do túmulo será removida, e surgirá uma nova vida. Na realidade, «pelo Baptismo fomos sepultados com Ele na morte, para que, tal como Cristo foi ressuscitado de entre os mortos pela glória do Pai, também nós caminhemos numa vida nova» (Rm 6, 4).
Recebemos a liberdade de filhos de Deus, para não voltar à escravidão; a vida é-nos dada em abundância, para não mais nos contentarmos com uma vida sem beleza nem significado.
Senhor Jesus,
fazei de nós filhos da luz,
que não temem as trevas.
Nós Vos pedimos hoje
por todos aqueles que buscam o sentido da vida
e por quantos perderam a esperança,
para que acreditem na vossa vitória
sobre o pecado e a morte.
Amém.



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